23.11.10

Cachê.

Sonho no sonho não cabe,
nunca coube nos meus fígados de embriagado,
nas minhas taras taradas, nem por sob as minhas calças
inibidoras de nossos proveitosos anseios sexuais.

nunca coube por que sempre quis entrar
em suas nalgas, cansar de amor, e repetir,
passar trotes e porres em um tal de diego,
meter-me por entre seus sutiãs
num mergulho desses.

quero a biles, o ouro
a caça, não matar o touro, o bosque
a bolsa de nova iorque, o corte de barba,
a transa, tudo muito sem fatalidade.

não me reino na pássara passada
de quando me morgo na paula,
na casa de um amigo pirado,
subindo pelas paredes.

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