6.11.09

Pânico!

Saudade do caos pequeno
que é a minha morada,
saudade dos últimos
telúricos do
universo.

4.11.09

Change.

Sim, mas por favor, 
..Escolha meu mundo,
entre tantos.

2.11.09

Procuro

Vamos apagar estes nomes da solitária, 
que nos aguarda na segunda corrida,
na entrada nos guarda a vida, é

e nos rega de um horror enérgico
e de uma porra de sentimento totalitarista!
eu quero tomar até o último gole

a decisão que muda ou tudo ou nada,
a entrega que consegue muito ou pouco,
do vazio rarefeito que me tornei.

Sensação.

na insanidade desde os últimos tempos,
mentira pra causar alguma boa impressão
ou alguns loucos que a causam por má,

o problema é minha eterna proclamação,
a minha frase voando pelos cantos da boca
e determinado dia em que me velam chorosos.

1.11.09

Rimando Saudade.

A tarde não vi meu amor passar na barra
e seguir seu caminho até o solar do unhão
ou eu não quis mais enxergar a sua ingratidão
e que a nossa distância realmente nos afastara

outrora, estive saudando as segundas
e quintas do Baixio sem me ter com a graviola,
querida mãe de minha doação, ai, seguras
estão as minhas canções que aos tontos consola

quero que pegues em minhas mãos e me digas,
que onde for, virás tu vestida na alegria desse mês,
que antes de qualquer um eu iria pedir a minha vez,
seguro que darias na doença que é nosso amor, diga

por mais opróbria que seja a minha poesia, filha,
queiras a minha única incestuosa relação, um alvoroço
das ideias, decerto sim, mas na túnica do tecer amoroso,
um deserteiro no teu assanhado ninho, em nossa antiga ilha.