14.7.09

Complexo-moderno.

Como eu gosto de um mergulho-cabeça
em Sivuca, se me deito mais,
mais prosa serei.

Se eu fosse um tal inebriado qualquer,
é claro, não seria um desperdício,
anotariam que sempre gostara de subir,
sobressaindo à caa-que-tinga.

Se eu pudesse, como seria se tudo fosse,
Se chegasse ainda mais LISÉRGICO,
Falando Do Latim, na transa, couve-flor.

13.7.09

Sem graça.

.....Suas nalgas doces interminam a Hospitalidade,
Eu me interno desde ontem e dantes, sempre, pois,
Da falta única de vocação para tantas desordens nocturnas.

.....Se sou atrasado é pelos excessos e pelos esquecimentos,
não tenho percebido grande diferença na falta e na solução,
é tudo da mesma e passageira ordem humana.

Fulminante.

Seus mestiços olhos cantam a falta de bom senso,
Ou coisa contrária qualquer que sempre me agrada muito.

Teus beiços, moça, são seios enchidos na face de pouco,
Ou de muito caso, muito, de muito ou de muito erotismo,
Que a falta é tudo, neste universo florindo e rindo catástrofe,

Eu tenho sido no cálcio do pensamento e da saudade, meu bem,
E ainda termino tantas conjugações na segunda e tenra pessoa.