20.8.09

Bom dia.

Da proteína o ácido, Do remédio da fome
Ficou o amplexo da agonia, do Leito a insônia,
Do fim da Linha, ai, cedeu-se ao engano, no Prato(?)

O frango Restou, o trigo, o fígado, tudo que é cheirado!
Do dia, um menino adeus, ora, ora, óia se não é Francisco
Tecendo a correria que o mundo traz de tanto fardo nas costas,

Ai, meu deus(?), tu continuas tão analítico pro meu mundo acéfalo,
DE pura ignorância, continuas tão Pai de quase ninguém!



Dedicado a Vasconcelos Almeida de Campos,
Por Augusto Bortolini, Quinta-feira, Ocidente, Século XXI.

18.8.09

Sem saco.

Castelo armado contra minhas boas intenções,
Horário de esquecer qualquer cousa que importasse
e entrar com todo peso do mundo, esqueceria-me
de forma que não me achasse por pêlos e menos
de quinhentos anos, não.

Se eu fosse para o alimento tal como a seca e a carne,
O carinho de amante no tempo certo, no instante inteiro,
O carinho metabolicamente estacionário, crescente,
Seria incompleto: menos homem e deus mais.

O meu parente adoentado não pára com essa doença
De tantos teóricos idealistas e ainda acha tudo seguro,
O outro seguro, igualmente, segura na mão de seu messias,
Repetindo nas suas internações a falta que tem sim de seguir
na prática irremediada: sentir posto que vive e sofrer, que vivendo.

16.8.09

Casa.

Algum pai me disse que era doendo de dó
O casamento de uma triste maria com um eduardo,
Saboreando da ambiguidade parisiense ou amsterdã,
Antes de toda capitalidade embrionária
e Dizeres em três de saudasismo, não sou standart
de antíguas Flores: recuso-me, escuso-me,

Se dessem bem adeus, adeus partiria encantado,
Se bem amassem, massa seria e não é todo sapato
Pisando felicidade, mastigando tristeza, no altar do mundo.
São amores ou são flores no resto da bacia de roupas?
São tempos modernos de antigos suspiros salutares
Ou mera tara de teoria e de Sensação, de Ré sem solução.