18.5.09

O Barco do mundo.

O Barco do mundo continua náufrago por aí
Sem a antiga bradura oceânica, sem seus cardeais,
O medo do mundo é tudo que nasceu e é imortalidade,
Como é e segue o mapa deste eterno outono-amaro.

O Barco do mundo, hoje, é estaticamente histórico,
Sem a despedida portuguesa, a castidade de três meses,
De onde é a índia que mundo todo comeu, a pimenta
Que tragaram os polares, as ventanas da Indonésia,

O dedo inquieto e catastrófico de deus, influente,
O tempo cego e tantos xiitas americanos, franceses,
Cubanos, nada muçulmanos, quantos homens armados,
Quantos cães, quantas mães, quantas fãs, não latem assim?

Quantos dias terá o inferno se a morte é a sua varanda,
Quando é que sou um homem ou uma triste moça sentida,
Então, se sou um agregado internado aqui, eu sigo bebíssimo,
Entro nos demais da falta de infindade e suicídio, suicídio,
Seis doses aos mês, um idílio, um assassinato, ó santo traído!