19.2.11

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meu ponto interno decola de minha alma
e vai na ternura de uma catástrofe púrpura,
até a morte trágica nas ruas da cidade de são tomé,
muitos tiros me atravessam a caixa, na lata!

no dia, um tremendo clássico nervoso,
não é um vasco, nem um peixe assado ao limão
menos gastronomia não é um caminho, é falta!
na ala de onde te vejo é sacanagem 
e meus ânimos, ai, agem!

é um contra-plongé de pequenino diretor,
debaixo do alto planalto, ou no pé de um são francisco
correndo nu nesse espaço que cabe apenas ao minúsculo universo,
não é um bit nem um ite muito menos um et cetera,
como quis, aquela manhã, dizer meu painho.


Sim, algo de dentro, a minha arma que dura dura.