9.7.09

O tamanho da mensagem.

Ah, meu antigo camarada de bem longe,
Ai que dom é sediarmo-nos amplexos e dores!
Em poucos contínuos anos de mocetagem,
Sem partes e pêlos!

Darmo-nos flatulências ao invés flores cheirosas,
Por que no tristono planeta todos metanam eternamente,
Caligulando Cabritos, chame-os também de práticos,
Quando não volvéssemos para a casa,

Ora, se nunca passara antes, como agora,
Amora ultratrasada, passando esfíngica, pedregosa,
Casta... Boitempo (licença!), na esfera da bondade
Dos homens interrompidos em duas décadas.

6.7.09

Pedaço de meu céu.

O mundo dos outros morre de mágoas,
de tristeza inventada, de mórbido resfriado.
Os meus dedos, na calada das tuas nalgas,
Fabricam a trilha em Ré, trágico-combinado.

Enquanto aqui encarno a boa e assustadora
Aparência de mouro, louco, socialista camuflado,
Dentista desdentado ou balconista e professora,
De todas relíquias transformistas, meu falho ato.

E a antiga manobra brasileira, criei em setenta e três,
Ainda que me esqueceram a autoria, aqui estou eu
Entre a beira de um nada grandioso, meu ex-freguês,
Sentado à púrpura dos famintos globos, medo meu
Da identidade criminosa humana ácida; antiga farra.