O meu estado chuvoso, plúmbeo,
É um amor nunca dantes avistado,
Em traços bêbados, tenros, frescos,
De tua mucosa, de tua flama, tua alma
Da falta, a pouca e apertada, quase nua.
Tua nítida catarata de boníssima vontade,
Soma-se ao terror risonho da morte, a face
Intrigante da cotinuidade, observa a lua.
Dança rebelde, francisca, suas nalgas,
Frias e bárbaras e robertas, ana-marias,
Sua tarde, nossa casa, suas partes, águas
no Desenho infinito de nossa empacadura,
Amor meu, mas que delírio é essa nossa sina
Que atesta a sorte nascida ali, em pouco, pouco,
Sob a fauna da felicidade que nos falava fundo;
não que eu queira muita festa, meu deus, não,
o que é certo, nunca bastará.