1.11.09

Rimando Saudade.

A tarde não vi meu amor passar na barra
e seguir seu caminho até o solar do unhão
ou eu não quis mais enxergar a sua ingratidão
e que a nossa distância realmente nos afastara

outrora, estive saudando as segundas
e quintas do Baixio sem me ter com a graviola,
querida mãe de minha doação, ai, seguras
estão as minhas canções que aos tontos consola

quero que pegues em minhas mãos e me digas,
que onde for, virás tu vestida na alegria desse mês,
que antes de qualquer um eu iria pedir a minha vez,
seguro que darias na doença que é nosso amor, diga

por mais opróbria que seja a minha poesia, filha,
queiras a minha única incestuosa relação, um alvoroço
das ideias, decerto sim, mas na túnica do tecer amoroso,
um deserteiro no teu assanhado ninho, em nossa antiga ilha.

Um comentário:

robson disse...

Ola, obrigado pela visita no seu singelo blog , passando pra visita seus escritos , notei que escreves muitos sobre nostalgia, mas gostei dos versos