30.10.10

balde

eu peixe no seu pé frio,
como quente aquele meu pensar
que penso na sala de jantar com você,
a gente combina e nem sabe,
e nem quer, quer não.

eu abro minha coca-cola
e grito ah! eu não paro de jantar
conosco na selva de minhas idas marinhas,
na cascata da vontade de nada, nadar em você.

e digo que posso possuir
nunca mais me esquecer ou que nunca
quis, ao menos, receber a noite,
quando a noite vier consigo
e a sinfonia que não queríamos.

Nenhum comentário: