Filme porque o filme percorre seu corpo,
porque percorro seus ombros cinemáticos
com meus hábitos de homem carnívoro,
como um muito grotesco mecânico
das engrenagens do amor.
Porque filme
como arquiteto da urbanidade dos sexos
e o cientista da antropologia da cópula
e as estatísticas casuais dos prazeres.
Porque quando fuma
toca a fundo o céu de meu inferno
e minha cúpula insensata.
Meus dias de amarelo contemplativo,
Dias de graças: púrpura só pra te ver passar
com a banda, que sempre quis, a tocar
na cela de meus pensamentos, olha você!
E meus ciclones de pensar amar colher
castigos de um quimérico esfrega
da gente como come e ejacula.
Um comentário:
Curti o novo template do blog, Augusto! Essa divisão das colunas não é comum e tá mesmo muito massa.
E cá estamos também, pelo blogger!
Abraço, velho!
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