Está aí o momento da praça:
solteiros largados, é a praça!
fumantes viciados, é a praça!
a praça é a academia dos orixás,
no entanto, é a praça que manda agora!
a nossa faca, homem, é que está no corte,
não é a cara da soberania duvidosa!
Que fique o agredido por tudo
(é a antilei!)
Os carros que não passam pela praça,
passam pela alma dos paralepípedos,
passam pela pequena cidade
que também é uma praça.
Aqui passam seres falantes e caminhantes
que comem gente como aveia e trigo
nos pequenos bancos da praça
e me chamam de margem da sociedade
porque vos digo: está lançada a armada:
com certeza, a nossa priori é a praça!
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