22.4.10

Nós não temos culpa.

Mãe não tem culpa de nada,
o estado é que deveria me por no berço,
e dorme cidadão, quer leite de dólares?

Segurar a minha onda em casa
porque eu sou seu filho alcólatra.
Salvar-me das palavras de horror
ditas na noite em que não voltei.

Moro nas ruas de minha garagem,
uma garagem suíte pulsando sangue,
um rapto venenoso pulsando nas veias
corrente correnteza corrida nos meus braços;
ai, estado, me dê suas drogas políticas,
com toda a alucinação de ballantines sem gelo.

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