14.9.09

É tudo política.

Quem é meu brasivo detento,
Que grita, murmura e quer água,
Ou quer desaguar numa fortaleza,
Numa tendência primária e aventura?

Quem é meu orgulho, castigado,
Meu dedo magoado, meu peito destruido?
Minha encarnação mau vivida, minha loucura,
Minha loucura que anda como uma moça,

Minha volúpia que saltita aflorada,
Meu desejo aritmético de acertar amor,
Ao menos numa única e cativa chance,
Meu péssimo senso de humor ou criatividade?

Se eu fosse um vaso rasgando zabumba,
Um açoite da noite pra cima do dia, um cachorro,
Um herói não nacionalista, um anarquista, quem dera,
Se eu fosse o presidente de minha política interna!

Nenhum comentário: