18.9.09

Anos atrás.

Um castelo, uma bomba, uma disritmia,
Palhaços montados de cavalaria realeza,
Antes que o preço do pão nos anoiteça,
e não cobrem pela vida de sua profecia

De empregado ou de subordinado, é claro!
Ainda quem nos caça é um diabo danado
Detrás das trouxas de vantagem urbana,
Declarando: ah, não tenho culpa, fama!

Barbudo, míope, mais um barão passageiro,
Com meio punhado de vésperas como herdeiro,
Um antílope tarado por tonéis grandes de ouro,
Que se fosse outro, não bastaria a dor, a morte,

Que lhe retirassem os rins, mas não lhe metessem
da sua fábrica de quimeras, numa cabana de influência,
Um terno tecido na altura dos ombros; você tem ciência?
Ou paciência, pois, meu alto-falante é pouco medido

E na graça do verso quebra com inconstância rumos,
O que me reboca é que são os porquinhos, os diabinhos,
Que ainda se coçam pra esse tipo de gente sem ventilação, (eu!)
Sem politicidade, de nova falha, de sangue vira-lata!

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