14.6.09

Saudade enlouquece.

Quero ficar a noite inteira em teu coração,
Quero ir - acrisolado - em teu doce, menina,
Em tuas cartas inimigas capturando, quero não,
Arrastado pela pátria inteira, trinchar o mundo.

Quem é que me arrochou o peito de saudade,
Depois de feito mesmo a chama nata e franzina?
Ora, ora, dado que desfrutaram de meu ardente,
É de uma pacífica tarde nocturna, um alegro etílico.

Os meus lábios tocam aquela longitude inesperada,
Jamais foste como novamente foram outras e outras,
Longe, tu não és ciclismo consternado, terráquea sim,
Embora, em poética aflorada, tua anáfora é magnífica
na especificidade astronauta, um acidente aperiódico.

Nenhum comentário: