15.3.09

Ando e sem sentido algum, canto.

Aos pés de uma saciedade olímpica
a tecer um amor em alquimia, eu dizia:

O saboreio de minha latitude é magnífico!
E não seja por isso, o meu teto é de um colorido fútil
De suas pálpebras em rimas. O papo casado?
Uma atenuidade sábia gritando eu desisto, eu desisto!

Mas não serei um sapo usurpado,
clamando poesia altruísta, barata, barata!
Deitarei púrpuro sobre o harmonioso beiço telúrico,
Um caro paciente aguerrido nessa ternura malandra!

De programático em rapto que sem sentido, navegante atônito;
Resta-nos o peso da informação desnecessária
e um só ponto de sacanagem!

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