10.12.08

Algum.

Esse viver volve infinitivamente e eu volvi a tardar paciente sem aqueles actos frívolos e amaríssimos e raivosos dos amantes envelhecidos. Sem saber - quiçá - se se doar sem a consternação das análises obtusas e reclusas - deverá ser a minha ou a sua. Não serei esporádico decerto. Posto que trafego per as sombras da vastidão humana e caço à taça viva sem conjectura alguma. Se há alguma trilha que me faça completíssimo - seja uma garça desvairada ou se não eu me aprumo na taradice dos pacatos cidadãos de Cegueiras e esses protestos se esvairão equivocados - inteiramente. Seguirei e me darei a um animalíssimo homem maltrapilho que me jogue e me largue sobre as gardênias as quais ele mesmo despedaçara e sentiria efetivamente os seus longos cabelos sobre as corolas e sépalas e pétalas. Apreciaria mais estações floridas. Olvidaria todas mazelas feminis vivas aqui. Volveria. Vês! Jovial demasiado e bem represento a consternação que se passa quando se tem a chama parca! Flacos e bastardos: quem sabe não sejamos dous brotos passivos no recanto dos tristonhos blocos e ainda assim - vasto amor - estaríamos extensos e lépidos em a contínua e tonta sina comum. Devemos caminhar sob sucessivas tempestades invernosas e verões algures. Devemos... sem o caráter sisudo do simplório. Devemos!

2 comentários:

T. disse...

Algum, amigo, é poemática que interfere-se no meu campo esquemático de solitações poéticas nesta nova era. A mim, tarda-se a crítica que despenca pelo conteúdo; mas a esta poética, dá-se pela inerência - e este é um agrado ao autor, quando se faz objetivo - e como caminha numa vasta discordância da sina comum...

Volves em ti, amigo - com a vastidão sutil que desperta ao interior.

Anônimo disse...

*Emociona*
*-*