26.11.08

A dissipação cabal das vitrines ilusórias.

Quando se propõe rumos intrépidos é derradeiro sorrir sátiro - é tardio cantarolar amores vadios. Eu - outrora - desvio dos padrões céticos dos analistas sentimentais e rego-me defronte ao cansaço das semanas e não me satisfaço com o silêncio das sadias morenas de Francisco.

Desdenho - através desta retórica - séculos de ermos insolucionados e - por vias - apago a chama franzina que me resta. Dissera-me outra vez contraditória e oscilando à semelhança do engano. Há poucos acontecimentos que colocam um homem sob os alicerces da perfídia - Há aqui um exemplo crítico desse alto patamar e eu os tomo como o último gole da espera e prossigo sem harmônica alguma - que pesar...

Não há poética em um ser inane das frivolidades de um amor inesperado - ou ao menos de um reviver concubinato. Nem desventuras há que o faça só descontrole e perdição infinitiva. Já é praxe para todos que o teor explícito da cópula nos revela audaz cousas dantes implícitas. É parte basilar da sanidade psicossomática dos costumes animária. Eu me sentiria saturado se assim fosse com amparo.

Entendi ainda moço lampo que a ardência da vivalma localiza-se sempre em a intensidade de sentí-la vivaz. Quando se perde isso faz-se palpável e necessário - por sua vez - qualquer suicídio que seja - corporal e de sentimentalismo barato. Caiu-me que a morte é seguida e nem sempre mórbida...

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