26.11.08

Poesia nenhuma.

Não tenho estórias com mais de dez laudas que me classifique vivalma - O aspecto cru da minha naturalidade é algo simpatíssimo ao avesso de tudo: reviro-me aos zéfiros de um Lugarejo ou outro e isso é toda saliência daquilo que se perdura sobre as minhas facetas subjetivas.

Se me tento com alguma calma lhe alcançar os seios joviais logo sei - antemão - que dali não extraviarei cousa alguma. Isso me surgiu demais expansivo e lhe sigo tais premissas em outras quaisquer situações inébrias. É bem notório que o meu fracasso tende a ser o irmão dos meus dias longuíssimos - abastados pelo sobejo que me ofereceram depois de anos e mais... a crueldade dos ensinamentos humanóides.

Sigo sem mesmo discrepar de vários motivos que a altivez comporta - Rumo à tensão vivífica do cotidiano! Ali vem a frivolidade e a consternação - o tédio incansável - a lacuna de se dar demasiado. Seja assim - pois - que se oscila dias e noite entre luares e sóis. Sobre uma dúvida simplória a modéstia e por isso lhe enfio alguma inverossimilhança. Tudo se faz como um inglorioso final - inconsumado... - como a tristeza déspota que me vem esclarecendo à séculos de sobrevida.

Se me pergunta onde está a poesia? Eu não sei - quiçá ela tenha furtado o meu gosto ao apelo poético ou não - se é posto que sublimo a minha sina etérea do desengano.

Não se faça de olvidado - vasto ledor - isso se deve apenas a uma brevíssima e insignificante apresentação de um poetaço afastado da poesia: quem vê ao último atestado... Relê e tira conclusões.

Um comentário:

Anônimo disse...

É assim, quando se distancia o poeta da poética vivaz.