12.12.08

Finalidade?

Evaporar-se. Dizimar-se. Esvair-se. Se o apetite não eclodir à portaria dos ermos. Serei varrido na inconstância do traço variável dos desamados. Antes fosse a cópula em palavras e seria um poeta belíssimo - deves condizer. Pero o que se põe ao leito alguns poucos perto da sonolência é algo equivalente a séculos de morbidez. Nem cópula. Nem flores. Nem um gole sequer de harmonia altiva seria forte o bastante defronte a tal desventura. Já percebeste; sou abastado de incontestáveis sequelas amorosas - ah! mas não te percas, queridíssimo... - há algozes que se me referem como um abrupto transvio qualquer da virilidade pós-moderna ou ainda: isso jamais passara de desafetos triviais os quais eu - com alguns extravios noviços - os tenha acidentalmente manipulado. É a mais puríssima balela - crê! Logo criançola incluí que a alguns jamais se deve dar créditos valiosos. Mantenha-se passivo e vos direi mais moléstias vindas de tantos desencontros. O caso é raríssimo - saibas de antemão que nestes espaços é de maiúscula falta a perfídia dos escritores de banca. Não que os ateste de maneira mais egenhosa. Ao passo que ponho tudo aqui sem rumores: é notório que jamais aliene como eles - os autores rentáveis. Enfim... esses são infindos. Voltando à conclusão sábia: as flores que ontem lacinei tinham olores vastos. Ora me remetiam à discrepância da volúpia flamejante e passageira e ora me transcendiam à alegoria dos amores estéreis e vis. Vivas à sensação paródia da contradição! Vivas! Se me entranha o doer disso devo - pois - excretá-lo de imediato. Por isso e por aquilo também é que repiso sobre a alma do saudosismo moído. Que queres mais? Porventura que me encerre e cerre os sentidos estritos que dou às variantes emocionais dos meus espasmos diários.

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