16.3.11

alucinado.

se um dia eu me encontrasse
com a sua saia nos bailes blues.
naqueles onde morrem os pagodes,
arrochados com toda marra popularesca.

e depois nós dois na sala de estar

e um carreteiro de terceira
e um nó de amor enlatado na veia,
desde um sequestro
a um símbolo star em minha cabeça.

eu não desceria um dia de minha janela,
seria meu habitat as doces estribeiras de seu seio,
no interno cacau de seus beiços nus, meu banho;
nas aspas de um encanto poético, alucinado.

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