aí como era no começo ainda mãe,
mãe não tinha muito e decresceu comigo.
morreu no sapato e dada face a um romeu
chorou seis anos de pitú em pernambuco,
na roça de seu menino, da padaria...
nas beiras de santa maria.
barriga de menino tem mãe, tem duas;
uma mainha, outra madrinha, painho não.
é.... bom de assopro, apetite e nem pensa febre
quando corre louco por todo o campo de areia,
não maracanã, super nintendo na mercearia,
ou na ''ponta esquerda" entre uns botões de madeira,
nas brincadeiras da escola de brincadeira.
mãe, nas águas e das águas de açude,
que eram meio alambiques mineiros
ou barraquinhas de pipoca da baiana
ou itamaracá num pequeno saleiro,
descia sua tenda, com toneladas
de sorrisos maresiados.
curou a sua fé indiscreta
no mercado do manéu nada português,
na meia-calça escarlate escorrendo,
ou num vestido de noventa e seis,
cursar um curso de corte e costura
e casar com o mariano magarefe.
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