Rompe na minha favela
um sequestro do engano que restara
entre eu e a minha amada tão amada
pois minha trufa de canto desencanta
porque desafino grosseiro e canto tristeza
quando me caibo no buraco que pude sair
sempre me quis cogitar numa sensação estrangeira
de um nado sem sincronia num contra plongée
para ter acesso ao teu paraíso virgem
sei sabendo de que meu canto (este canto)
nunca pegará na rádio dos anos vinte
mas quem sabe nas favas de poesia
que correm de mim.
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