9.9.09

Berro!

Dê-me, pois, direito de construção,
Dê-me órbitas inconsignadas, quero comê-las!
Sabido ele, que retratou monalisa e sansão
Batendo fluídos sob a mesa das santas farras!

Dê-me, Sou homem, duas margaridas murchas...
Entornarei corola, gineceu, ai, minha doação
De inteiro jardineiro, dialética e mordidas,
Sigamos na estrada rompida das asas de um avião

e Se cairmos, ah, tudo bem, tudo recém refeito,
Dê-me tua mão, teus passos em negrito, sensitivo meu!
Abraços beijados no trapo nocturno - negros olhos,
De matéria presença erguida no espaço dos meus sonhos!

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