13.2.09

Uma significativa praça em jardins.

Quão belas são as ninfetas que fumam e osculam à beira da praça - disse. Se eu lhes externasse todo meu ofício vagabundo de garção-malícia, traria-me uma baía de alento à fraude de minha vivência ociosa. Mas sou bestialidade! Sou um rio transbordando de afetos emporcalhados e grudentos: Quem me dera ser o tal humano passível de amores viciosos - sou flâmula! Serei enternamente flâmula em fiascos desbotados. Um tênue fracasso. Com uma naturalidade angelical - argumentou que sim e tinha algo em retórica: pouco tardasse - eu seria tendência do desperdício poético e o desastre desse outono Ou um viúvo turbeculoso e concoroso e sobretudo saudoso em qualquer obscenidade. Um fim retrógrado e paulatinado. Quiçá haveria algum sabor catastrófico em isso. O meu retrato caústico - sim! - seria um magnífico motivo de algazarra por toda a Olímpia menos por ausência imediata de aplausos. Menos por ausência qualquer que me levasse à falta de filantropismo comigo! Menos isso e aquilo lá! Um fracasso inédito no púrpuro incêndio da face telúrica. Um término sem fim marcado...

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