18.2.09

Sem progresso.

...Latido desvairado. Novela. Uma cena repetida. Uma cela incondicional. Implacável. Eu sou um cachorro quando tu me apregoas o teu andado. Limpa-me. Não sou impecável: um giramondo nunca é. No meio desse povo não sou a carapaça da verdade nem a ampla abertura da perfídia. Um cego desvairado. Latindo... Lamparina apagada. Um paraíso sem intenções. Outono permanente. O sonho da velhice saudável. Sapato vazio. Gaveta vazia. Carteira vazia. Isqueiro sem gás. Revolução sem massacre. Inevitável. Desnecessário. Pecado. Pecado. Um dia sem mim é desvantagem. Mas eu recrio uma tentativa após a última falha. Sou sucessivo e tedioso. Uma construção em itálico. Um pequeno em pequenice. Latindo...
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Maria? Taí? (...)
Onde estão as meias?

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