19.2.09

Deveria falar bem menos.

Se tu soubesses onde guardo minha montanha de amores, tocaria, tal como rebelde, a magnitude em boniteza de teus beiços delicados e se tu enxergasses o meu desespero estampado - ah, dadíssima senhorita! - serias a minha grande revolução sensitiva: um poetaço e sua poesia flama nus, interagidos, que só em mais tenras utopias da putaria mundana e toda a sua complexida contraditória - haveria merecido termo para ocasioná-las com crua veracidade. Somos milenares e metafóricos foliões tropicalistas. Envelhecidos por um Saudosismo em validade indefinida. Somos pais em hipocrisia e mães sôfregas. A rosa da fertilidade nos abriu suas largas asas em fausto e que valioso voaceiro de bem te ver! Ainda assim - vê! - ELES continuam paralíticos à espera mais rotineira do mês: os pratos, que por sua vez são os últimos donos de tudo e de minha totalíssima falta de superação - sobretudo.

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