24.1.09

Outrem.

Afogo-lhe - maravilha mulher - num cálice de pesar e lhe meto meu desdém gravíssimo. Sabe - o meu tenro desejo é só a valia da áurea vingativa. Ou que sejam trocadas as inversões. Pisoteio deveras como ninguém mais o seu afeto sisudo. Incendeio-lhe a dentadura da felicidade estampada e - tal como - ajusto em seu alvo de amargura. Desdenho uma pontaria cabalística - vê! Mil vivas! Quando me curtir das suas lágrimas sombrias - ah, que tesão! Que aleive!... não mais tirará nesgas de mim.

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