26.1.09

Baluarte.

Eu desconverso se me passa na fronte os seus ósculos amoráveis. Que lacuna se abre tórrida em minha tez - se me ganha a terrífica falta de mim. Não lhe terei velhice suficiente para mais milhões de solares. Serei permanentemente austeridade em jovialidade desnecessária. Centenas de grandes Rios transbordando afetividade nua e escancarada. Sou soluço inquietante se suspiro o seu teor vasto e melodioso. Sim - eu desconverso hepático se a sua alvura ainda me toca a loucura com uma aspereza dissuadida e tenra.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que você escreve é muito profundo, amor. Me toca, realmente...como algo entranhado;
Sou orgulhosa por ter você.
Te amo!
Renata