Diga-me qual é a sua ordem diária,
sua dívida fraudária, sua dica careira,
em que tasca há a melhor coca fria.
Na pastagem do encontro metafísico,
no orgulho sensato desta má circulação,
quem é que se dedura enquanto pergunta
pronde é que seguia a moça bonita
e aquele freguês da farmácia dos delírios,
quem era a do garção fastio da cidade.
Se ninguém tem resposta melhor,
eu continuo na freneticidade utópica de hoje,
no estardalhaço que recita o pernambucano
a poesia moderna ou pós-moderna, et cetera,
da pluridade dos significados e suas misturas,
que dão receita pro mundo virar uma feira!
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