4.6.09

Quantidade II

Sou um homem, não suspiro cancerígeno,
Enquanto fumista, ou um pombo atômico,
De todo atrás, e qualquer rebento telúrico, não!

Sou a reles quantidade de cuscuz sobre a mesa,
Para que a intolerante superioridade, animária,
Sôfrega, não saiba das fechaduras do mundo.

Sou um castigo derramando na tela conspiracionista,
Sem êxito, sou um tarado católico e politeísta
Sou o papa dos profanos giramondos de rua, não!

Tem freira atrás, doutor-maníaco, forças externas;
Quem urgiu meus pulsos sobre a maca da ternura,
Por quanto será o tempo de minha infelicidade?

Sou a sorte de uma semana naufragada, esquecida,
Deitada sobre o cimento ocêanico da eletroatividade,
Sou um protesto à eletricidade sináptica e à memória,
Sobretudo, sou o sangue cheio de léguas agregadas,
Brasivamente pulsante, sou o manto de toda vida.